sábado, 21 de novembro de 2009

Direito: a melhor de todas as carreiras - William Douglas


Estas rápidas e curtas palavras são dirigidas a você, meu colega de profissão, meu colega de área jurídica. Não sei se você acabou de se formar, se talvez ainda nem tenha passado no Exame da OAB, se está sonhando com uma pós ou MBA, ou um concurso, ou se está "ralando" no começo de sua história na advocacia. Qualquer que seja o seu caso, colega, saiba que você está na melhor de todas as carreiras. Nenhuma outra carreira oferece tantas chances de sucesso, crescimento, remuneração e realização pessoal.

Tenho 42 anos e estou há 25 no "mundo jurídico", onde ingressei ao começar o curso de Direito na UFF, em Niterói. Já passei por tudo, já advoguei, fiz concursos, dei aula, fui Defensor, Delegado, militante de ONG, escritor, palestrante, fiz júris. Errei mais vezes do que acertei ou, se muito, empatei nesse quesito. Cometi todos os erros, tive todas as dúvidas, levei muito tempo para aprender a me "virar" e a achar meu "lugar ao sol". Mas, por insistência, fé e esforço, cheguei onde queria. E você também pode chegar.

Por isso, escrevo aqui, para você que talvez esteja se perguntando se escolheu a carreira certa, talvez por estar passando por dificuldades e angústias profissionais, por dúvidas e perplexidades. Se for o seu caso, acredite em mim, seu colega de anos e anos de operador jurídico: você está na melhor de todas as carreiras.
Esteja absolutamente certo de que nenhuma carreira oferece tantas oportunidades, tantas portas abertas e tantas possibilidades profissionais. E, embora não seja o mais importante (quando muito o que parece mais urgente), excelente remuneração. Além, é claro, do status e da certeza de poder ajudar a melhorar a vida, nossa, da nossa família e do país.

Vou contar algo que pode parecer esquisito para você, e foi por isso mesmo que decidi escrever: estão sobrando vagas! Está faltando gente no mercado! Estão faltando advogados, professores, concurseiros. SIM! É isto mesmo. O mercado não está, como muitos pensam, saturado. Então, se você está achando que tem gente demais, entenda: o mercado não precisa de gente, mas de ... "gente qualificada". Sou juiz e converso com muitos juízes, pelo que posso afirmar para você, sem medo de errar: há falta de bons advogados. A gente vê poucos advogados realmente capazes no dia-a-dia - para estes não falta trabalho. E está faltando gente que saiba fazer concursos. Sobram vagas nas carreiras de elite. Há muita gente inscrita nas provas, mas pouca gente preparada. E se você fez faculdade ou algum curso preparatório já sabe: há muita carência de professores excelentes.

Então, anime-se: se você se dispuser a buscar a excelência, se você se dedicar e obtiver conhecimento e habilidade para qualquer desses ramos, certamente terá muitas portas abertas e vai poder escolher o que fazer, onde, como... e quanto vai ganhar por isso.

O mercado tem muita gente, mas poucos são os que se diferenciam por sua capacidade profissional e técnica. Se você se diferenciar, mesmo que leve algum tempo, haverá muitas ofertas de trabalho. Pague seu preço para ser bom, competente, que seu espaço estará garantido. Seja leal, educado, honesto, trabalhador e competente... e as pessoas procurarão você para ser advogado, professor, sócio, conselheiro, consultor. E se você quiser, fará concursos e será bem sucedido também. Quando a pessoa é competente, pode escolher se estará na carreira pública, na privada, ou em ambas. Se vai advogar sozinho, em grupo, para empresas, der aula, escrever, servir ao público, qualquer coisa. Literalmente.

Se ainda não sabe como fazer isso, não se preocupe. Isso é possível aprender. O "caminho das pedras" não é difícil para quem tem curiosidade e sede de conhecimento. Quando o aluno está pronto... o mestre surge. Como diz o Evangelho, "aquele que busca, encontra; o que procura, acha". Basta semear e cuidar das sementes certas que a colheita será boa.

O mundo pertence a quem fez Direito... direito. Se ainda não é seu caso, é possível recuperar o tempo perdido e ser um profissional diferenciado. O mundo, então, vai ser seu. Como eu disse, você está na melhor carreira que existe.

William Douglas é bacharel em Direito/UFF, juiz federal/RJ, professor, escritor, mestre em Direito/UGF, consultor editorial em várias editoras, especialista em políticas públicas e governo/UFRJ e militante do Educafro. Também é conhecido como "guru dos concursos". Tem mais de 30 livros publicados.

Como prever o que vai cair na prova - William Douglas


Havia um intelectual que veio a ser membro da banca examinadora de um concurso dificílimo. Autor de vários livros e com currículo brilhante, ele era o terror dos candidatos. Suas perguntas eram ainda mais difíceis do que o próprio concurso. Um dia, contudo, um professor inteligentíssimo percebeu que todas as perguntas eram tiradas das notas de rodapé de determinados livros que, por muito apreciados pelo examinador em questão, acabavam sendo fonte constante das questões de concurso que formulava. Então, uma apostila de poucas páginas, só com as notas de rodapé, passou a ser o suficiente para todo mundo ser aprovado naquela disciplina.
 
Muito bem, este artigo é baseado em fatos reais! Agora vou contar dois casos meus. Dei aula para um grupo de alunos que se preparava para o concurso de Delegado de Polícia/RJ. Na véspera da prova específica discursiva, acertei 4 de 5 questões. Meus alunos achavam que eu era oráculo, mágico, ou coisa parecida. Mas não era isso, eu apenas fiz a pergunta: "Se eu fosse examinador desse concurso, o que eu perguntaria?" Basta observação, pragmatismo e o desejo de fazer alguma coisa funcionar. Isso incomoda a muitos, pois há uma tendência a querer que todos sigam os padrões tradicionais. A Academia, a Universidade e os intelectuais não gostam do que chamam de "listas", "receitas" e do que é rotulado como "autoajuda". O problema é que há horas para ser acadêmico, e horas para ser pragmático (como no caso dos concursos). Somos criticados apenas porque seguimos outro padrão. Não existe um padrão certo e outro errado, eles apenas são diferentes. Isso vale para aulas, livros, cursos, projetos, preferências sexuais etc.
 
Outro caso sobre padrões. Minha apostila de Medicina Legal, hoje livro, foi feita por um sistema muito simples. Eu me perguntava o que seria importante para um Delegado de Polícia saber nessa disciplina. Isso bastou para a então apostila ser considerada "ouro em pó", pois matava todas, ou quase todas, as questões dos concursos. Isso só deixou de funcionar no Estado do Rio de Janeiro quando a banca mudou o padrão, deixando de perguntar o que um Delegado precisa saber e passou a indagar, numa decisão lamentável, coisas que nem quem faz o concurso para perito é capaz de responder. A funesta decisão da banca não matou minha apostila, pois hoje é um livro com outros autores e muito bem recebido. Mas matou a lógica racional no concurso, prejudicou muita gente e fez a Polícia Civil perder ótimos Delegados, reprovados numa matéria importante, mas que não devia ser cobrada dessa maneira.
 
Muito bem, o fato é que a técnica utilizada pelo professor que citei, e por mim, nos dois casos anteriores, é muito simples. Primeiro, a gente observa ou se indaga o que seria razoável cair ou o que está caindo nas provas. Segundo, traça-se um padrão que o examinador esteja seguindo. Em suma, o que mais comumente ele usa. Aí, por fim, anota-se tudo que, estando dentro do Programa do Edital, se encaixa no padrão. Tudo que estiver no padrão, a gente anota. A técnica nada mais é que se antecipar ao examinador. Para fazer isso é preciso ter muito conhecimento e estudo, e usar a inteligência. Vale citar que aquele examinador citado no primeiro caso é um gênio, tem muito a dar, mas na hora de perguntar, ele seguia um padrão simples, que foi plotado por olhos que o observavam. Eu fazia isso quando concurseiro, depois como professor.
 
As pessoas que às vezes criticam essas técnicas, a meu ver, não compreendem a ideia ou, pior, se sentem ameaçadas por quem não segue os padrões que elas elegeram. Descobrir o que vai cair e estudar o assunto é atividade inteligente. Saber "chutar", embora criticado por tantos, tem seu lugar também. Minha aula sobre "chute" que está na Área de Ciência e Tecnologia do YouTube, já tem mais de 250.000 exibições. Muitos criticam as técnicas, mas se esquecem do meu pragmatismo e das orientações que dou no livro ao tratar do assunto. Repare que o pessoal do Google, um time genial, classificou o "chute" em Ciência e Tecnologia, o que não é correto, mas mostra que nem todo mundo acha o "chute" uma fraude. Saber a hora de chutar, e como, e bem, é inteligência posta a serviço do sonho. Digo que o ideal é saber a respostas, mas se isso não acontecer...
 
Além da previsão do futuro e do "chute", o modelo de livros para concursos também foi criado a partir da análise de padrões. Ao criar os livros para concursos, eu quis ajudar os concurseiros que, como eu, sofriam por falta de material adequado. Sem saber, estava quebrando um paradigma e criando um novo nicho editorial. Na minha época, só havia apostilas e livros espessos - as primeiras com menos do que o candidato precisava; os livros, com muito mais que o necessário para passar. Então, sugeri ao Sylvio Motta que incluísse uma nova parte no livro de questões de Direito Constitucional que ele estava preparando. Sugeri que ele fizesse uma teoria resumida, do tamanho adequado para concurseiros. Em resposta, ele disse que topava a proposta se eu participasse do projeto da parte teórica. Aceitei, e dali saiu um livro em co-autoria que foi aquele que começou a série "Provas & Concursos", que revolucionou o mercado. Até o dia em que paramos de publicar aquela obra juntos, mais de 50.000 livros já tinham sido vendidos. Mais que isso, chamamos os amigos professores e saiu dali toda uma série. Claro que apareceu gente para criticar a "indústria dos concursos", mas o fato é que, até aquela época, ninguém se preocupava com os concurseiros. Hoje, o cenário mudou e até as editoras jurídicas já estão cuidando de ter séries para concursos públicos. Mais uma vez, tudo aconteceu a partir da identificação de um padrão e de uma simplificação, qual seja, atender não a tudo, mas apenas ao padrão. Isto é muito eficiente.
 
Descobrir o padrão simplifica o trabalho e isso não serve apenas para concursos. A técnica funcionará tanto melhor quanto mais razoável for quem estiver do "outro lado". O macete é: identifique o padrão utilizado pela outra pessoa e você saberá o futuro. O que vai cair na prova, o que uma pessoa fará amanhã, como ela reagirá a uma dada situação, como ela se sairá em um negócio. Prever comportamento só não funciona muito com os loucos. Eles não seguem necessariamente um padrão. Mas, se definirmos que o sujeito é maluco, então já teremos um padrão para ele: nesse caso, não se pode usar os padrões anteriores porque ele não segue padrões. Felizmente, não é o caso da maior parte dos examinadores e humanos. Somos uma raça de padrões. Muitos padrões diferentes, mas padrões. Infelizmente, contudo, existem pessoas e bancas, e alguns governos, loucos.
 
O desafio é descobrir o padrão. Se a banca, o sócio, o cônjuge, o cliente etc. não seguir um padrão, seguirá outro. Descubra qual é o padrão e você poderá prever o futuro. O resultado só vai mudar se a pessoa mudar o padrão, mas para isso ela tem que estar observando, querendo mudanças, precisa estudar, ou fazer terapia, ou sofrer muito, ou se converter a algum credo, ou ver a morte de perto... Por falar em mudar padrões, se você está sendo reprovado em concursos, veja o que precisa fazer para mudar seu padrão de atitudes-pensamentos-comportamentos e, assim, poderá mudar o padrão dos resultados também.
 
Descobrir o que vai cair na prova pode ser feito de várias formas. Isso inclui estudar o Programa todo, fazer as provas anteriores, entender como cada instituição trabalha (Cespe/Unb, Esaf, FCC, por exemplo), desenvolver e analisar estatísticas, reparar o que está acontecendo na época da prova, ouvir os professores especializados (acessíveis nos livros, cursos e na internet)... Falo sobre isso nos meus livros para concurso e no meu site, e há muito material disponível sobre o tema.
 
Fazer provas não tem tanto a ver com saber a matéria, quanto tem com saber fazer provas, saber estudar com foco. Por enquanto, claro. Um dia, os examinadores evoluirão e aglutinarão os conceitos de "saber" com "saber fazer provas". Enquanto eles não aprendem a fazer isso, estamos diante de dois assuntos diferentes. De minha parte, quero ajudar a educação a evoluir e a melhorar as provas, mas, até lá, quero ver meus alunos, leitores e amigos conseguindo resultados. E, para isso, precisamos aprender a jogar o jogo e a dançar a música que está tocando. Um dia, quebraremos o disco e poremos música melhor, advirto.
 
Quando intelectuais criticam os livros para concursos, se esquecem que tais livros são perfeitos para o fim a que se destinam. Se querem mudar os livros para concursos, basta mudar a forma de se indagar nas provas. Nós, concurseiros, alunos e professores, somos muito adaptáveis. Para concluir, assim como a academia tem muito a aprender com os concursos, o serviço público tem muito a aprender com a iniciativa privada. Mas este já é outro assunto. Precisamos melhorar o serviço público e minha maior esperança é contar com você, concurseiro.
 
Por fim, outra pergunta ótima é, além de "qual é o padrão?", indagar "o que é o mais importante?". E, se o tema for administração do tempo, "o que é de fato importante, é urgente?" Essas reflexões, mais do que "apenas" fazer você passar em concurso, pode nos ajudar a melhorar o país, a nossa vida, o amanhã. Com esforço e inteligência, é possível produzir um hoje mais saudável e um amanhã bem melhor para todos.
 
*William Douglas é juiz federal, professor universitário, palestrante e autor de mais de 30 obras, dentre elas o best-seller "Como passar em provas e concursos".

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Símbolos em seu portão - CUIDADO


SE ALGUMA VEZ ENCONTRAR COLOCADO À SUA PORTA QUALQUER AUTOCOLANTE COM UM DOS SÍMBOLOS ABAIXO, RETIRE-O IMEDIATAMENTE

POIS SÃO UTILIZADOS POR GRUPOS DE ASSALTANTES QUE ASSIM COMUNICAM ENTRE SI:

↑ = Facil de assaltar pela manhã
→ = Facil de assaltar pela tarde
↓ = Facil de assaltar pela noite
Ө = Estão fora, mas há dificuldade
7 = Casa vazia em julho
8 = Casa vazia em agosto
□┤ = idoso sozinho todo dia

ESTA INFORMAÇÃO FOI FORNECIDA PELA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA.

DIVULGUE PARA TODOS OS SEUS CONHECIDOS

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Sobre a fraude no ENEM


Fonte: Terra

O Conselho Nacional de Educação (CNE) divulgou nesta terça-feira uma moção de apoio às medidas tomadas pelo Ministério da Educação (MEC) para assegurar o processo de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As informações são do site do MEC.

O documento, assinado pela presidente da entidade, Clélia Brandão Alvarenga Craveiro, presta solidariedade "aos mais de 4 milhões de inscritos", pela necessidade do adiamento nas provas, e ao "excepcional esforço" empreendido por entidades oficiais e privadas para viabilizar a realização do exame.

A nota diz ainda que o Enem "merece hoje ser reconhecido como uma política de Estado".

Cancelamento das provas
O Ministério da Educação cancelou na madrugada da última quinta-feira (30) a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que seria aplicado no último final de semana, 3 e 4 de outubro, para mais de 4 milhões de pessoas em todo o País. O cancelamento teria ocorrido em virtude do vazamento da prova. As provas seriam aplicadas em 113.857 salas de 10.385 escolas do País.

As suspeitas de fraude ocorreram após um homem ter telefonado para o jornal O Estado de S. Paulo informando que tinha em mãos duas das provas que seriam aplicadas no sábado pelo Ministério da Educação. Nas provas do exame de ensino médio havia questões com o poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, uma tirinha da personagem argentina Mafalda e um exercício sobre índices de desmatamento na Amazônia. A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar o caso.

Na última semana, a professora Itana Marques, representante do Connasel, afirmou não ter havido "fragilidade" na segurança dos exercícios. Por ser alvo de investigação da Polícia Federal, a professora evitou dar detalhes de que requisitos de logística seriam aprimorados ou alterados para garantir a segurança das futuras provas. O governo rescindiu o contrato com o Connasel nesta segunda.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Pausa para descansar

Só fico devendo as reportagens e matérias interessantes, agora, com certeza, no próximo post.

Um rio bonito que passa... Faz bem ver isso de vez em quando.

Dá para tirar um ronco... Compartilhando momentos pessoais.



Dá para ninar minha nenem... (Minha esposa)


É uma alegria só!!!!


Dá para filmar a paisagem...


Não viajar dirigindo é a melhor coisa do mundo!


Ser carona em viagens é tão bom! Não sabia que era tão bom assim! Estive em Paraíba do Sul e Vassouras neste final de semana e estarei postando uma matéria a respeito desses lugares.


Manipulação na Internet

O G1 tem colocado muitas matérias para enriquecer o conteúdo do Serra nas eleições:

"Inflação em São Paulo desacelera para 0,27% em setembro, diz Dieese

Alimentação, habitação e transporte foram itens que mais influenciaram.
Vestuário, equipamentos domésticos e saúde tiveram retração no período."

Vem mais por aí, quanto mais perto das eleições, mais matérias enaltecendo o governo de José Serra em são Paulo.

Quanto ao Lula, é um esquecido. Ontem no Fantástico deram ênfase a Sérgio Cabral e Eduardo Paes e mal falaram do principal resposável pelo Rio ter sediado as Olimpíadas.

Os tucanos querem voltar hein!

"Paulo Campos Jr"

domingo, 4 de outubro de 2009

Nosso presidente é único

Eleitores corruptos, políticos corruptos.

Algumas conclusões da pesquisa DataFolha, tema de reportagem da Folha de São Paulo neste domingo:


* 13% dos ouvidos admitem já ter trocado voto por emprego, dinheiro ou presente - cerca de 17 milhões de pessoas maiores de 16 anos no universo de 132 milhões de eleitores.


* Alguns declararam ter cometido essas práticas de forma concomitante.


* Separados por benefício, 10% mudaram o voto em troca de emprego ou favor; 6% em troca de dinheiro; 5% em troca de presente.


* Dos entrevistados, 12% afirmam que estão dispostos a aceitar dinheiro para mudar sua opção eleitoral;


* 79% acreditam que os eleitores vendem seus votos;


* 33% dos brasileiros concordam com a idéia de que não se faz política sem um pouco de corrupção.


* Para 92%, há corrupção no Congresso e nos partidos políticos; para 88%, na Presidência da República e nos ministérios.


Chegamos a conclusão que o brasileiro ama a corrupção ou é tão corrupto quanto os políticos que colocam no poder através do voto direto. Infelizmente esta é a realidade dos eleitores do Brasil. Por não saberem votar, não se preocupam em conhecer seus candidatos, mas trocam seus votos por benefícios pessoais esquecendo-se do coletivo, que é muito mais importante para o desenvolvimento de um país melhor, não só para o eleitor, como também para seus descendentes (filhos, netos,bisnetos, etc..).

Se o brasileiro não se preocupasse apenas com seus próprios interesses teria um governo mais justo e homens de bem na política. Saiba que quem compra o voto é tão corrupto quanto o que vende e, quem não pesquisa a respeito do candidato é tão ignorante quanto aquele que pega um folheto na rua no dia de votação e repete os números escritos nele sem saber ao menos quem é.

Povo brasileiro, revolte-se! Vote consciente e acabe de vez com a corrupção! Só não tem jeito para a morte.

"Paulo Campos Jr"

O carioca e as Olimpíadas

De acordo com o presidente Luis Inácio Lula da Silva, “O Brasil saiu do patamar de país de segunda classe e entrou no patamar de país de primeira classe.” Parabéns ao presidente por toda a sua trajetória. Lula fez história, mas isso não é motivo para ignorar nossos problemas sociais tão antigos

Estamos em 2009 e, para 2016 ainda faltam 7 anos. É notória a evolução do Brasil no cenário mundial, entretanto, existe algo que me incomoda nesta "evolução", pois o que externamente é considerado bom, internamente não se percebe a diferença.

Não concordo que a auto-estima dos brasileiros será levantada pelos jogos Olímpicos, mas pela qualidade de vida que o brasileiro terá independente dos jogos. Sinceramente, torço para que essas Olimpíadas tragam muito mais benefícios para o Rio do que o PAN, onde só consertaram por onde os atletas passaram.

Desde que beneficie o Rio, sem exceções, sou a favor, entretanto sou contra a desigualdade gritante e o pouco caso do governo para com os menos favorecidos. Vi gente chorando de emoção pelo Rio ter conseguido ser a sede das Olimpíadas sem R$1, 00 no bolso para comprar pão!

Não sou hipócrita, nem vou fingir que acredito que vão se preocupar com o povo carioca que sofre com a violência urbana há tanto tempo e o caos na saúde pública. Pior de tudo é saber que vão ter que fazer uma faixa especial na Avenida Brasil especialmente aos atletas olímpicos enquanto o carioca fica no engarrafamento.

"Paulo Campos Jr"

Filipinas e a natureza revoltada

As Filipinas são um vasto arquipélago da Insulíndia delimitado pelo Mar das Filipinas a leste, Mar das Celebes e Mar de Sulu a sul e Mar da China Meridional a oeste. O Estreito de Luzon, a norte, separa as Filipinas de Taiwan, o Estreito de Balabac, a sudoeste, é uma das fronteiras marítimas com a Malásia, e há também fronteira marítima com a Indonésia, a sul. Também Palau se situa nas imediações, para sueste. A sua capital é Manila. O nome oficial do país é República das Filipinas. Ao contrário dos demais países da Ásia, as Filipinas são um país majoritariamente cristão.

Hoje em Mindanao um tremor de 6,6 graus na escala Richter atingiu a ilha , mas não há informações sobre danos ou vítimas. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico afirmou que não existe ameaça de um tsunami destrutivo.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos localizou o epicentro do tremor ocorrido às 7h58 de Brasília a 627 km de profundidade, e cerca de 100 km ao oeste de Cotabato, ou cerca de 920 km ao sul de Manila.

As Filipinas ficam sobre o Anel de Fogo do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica onde são registrados cerca de 7 mil tremores ao ano, na maioria moderados.

Na quarta-feira passada, um tremor de 7,6 graus deixou em torno de mil mortos na ilha indonésia de Sumatra, enquanto entre 3 mil e 4 mil pessoas permanecem soterradas entre os escombros.

Uma verdadeira tragédia causada pelas forças da natureza. É a vingança da natureza tão explorada e violentada pelo homem "moderno" e a tão "evoluída" sociedade contemporânea.

"Paulo Campos Jr"

R7 no Twitter

Twitter
Vários dos colunistas do “R7” também têm contas no “Twitter”, uma das mais novas e bem-sucedidas ferramentas da internet.

O site (http://twitter.com) permite uma comunicação instantânea com a pessoa do outro lado da tela, de forma sucinta e eficiente.

Foi justamente com essa ferramenta que o colunista Daniel Castro, por exemplo, anunciou que estava deixando a “Folha de S. Paulo” após 17 anos para, nas palavras dele, “encarar um novo grande desafio”.

Um dos grandes exemplos da força do “Twitter”, no esporte, é o técnico do Corinthians, Mano Menezes. Com a ajuda da filha, a jornalista Camilla Menezes, ele montou sua página no programa em abril e hoje conta com 926 mil “seguidores”, como são chamados os
leitores de uma página.

“As pessoas gostam de ser ouvidas, de dar opinião, e viram nessa página a oportunidade de falar diretamente com o treinador. Pela primeira vez, puderam ter um contato rápido e dinâmico.

Tem gente que entrou no ‘Twitter’ só para conseguir esse acesso a ele e saber as notícias do time”, acrescenta Camilla. Como se vê, o “R7” e seus jornalistas estarão sempre ligados ao que acontece de novo na internet. Ganham os internautas e a diversidade de opiniões.

R7.com

Presente na vida de 44,5 milhões de brasileiros, de acordo com pesquisa recente do Ibope, a internet é parte inseparável do cotidiano. Quem acompanha a rede sabe que ela é pródiga em lançar novidades e modismos quase diariamente. Mas, iniciativas como o “R7” (www.r7.com), portal da “Record”, que vai ao ar hoje, às 20 horas, são raras, e é por isso que ele já nasce como parte da história da internet no País.

O site, que reuniu mais de 250 experientes profissionais – jornalistas, produtores, designers e programadores –, fará uma cobertura completa e ininterrupta dos fatos da política, esporte, economia, cultura e celebridades no Brasil e no mundo. O “R7“ também terá serviços como mapas e rotas e a situação, em tempo real, do trânsito e dos aeroportos. “Trabalho há 11 anos com internet e nunca vi um portal com tanta qualidade e estrutura como o que temos aqui”, revela Antonio Guerreiro, diretor de conteúdo do portal.

Apesar de um número expressivo de brasileiros já estar conectado, o acesso à internet no País ainda varia bastante de acordo com a classe social. “Quanto maior a renda, mais acesso as pessoas têm. Isso ainda mostra que há uma exclusão, motivada por fatores sócioeconômicos. Apesar disso, o brasileiro é o povo que mais gasta horas de internet por mês, o que mais navega”, acrescenta o sociólogo e doutor em ciência política pela Universidade de São Paulo (USP), Sérgio Amadeu.

Pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil, de 2008, mostra que apenas 17% das pessoas com renda de até R$ 415 acessaram a internet pelo menos uma vez na vida. No outro extremo, que contabiliza famílias com renda de R$ 4.151 ou mais, 85% tiveram contato com a rede. Mas há boas notícias: a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último dia 18, mostra que, em 2007, 20% dos lares brasileiros tinham um computador com acesso à internet.

No ano passado, a proporção subiu para 23,8%. Muitos também acessam a rede no trabalho ou em telecentros. Para auxiliar ainda mais na inclusão digital dos brasileiros e servir como fonte de informação para todos, o “R7“ preocupa-se em reunir tudo o que o internauta precisa em um só lugar, sem complicação. “Usamos uma linguagem direta e bastante acessível. É a maneira de ser do jornalismo da ‘Record’, o jornalismo verdade. Soma-se isso a entretenimento de primeira e uma comunicação ágil”, completa Guerreiro, apontando as características do novo veículo.

Para compor a equipe, foram procurados os melhores profissionais do mercado e, hoje, o “R7” tem no time colunistas de peso como Daniel Castro, que escreve sobre televisão, e Cosme Rímoli, colunista esportivo que manterá o blog que o consagrou, sobre bastidores do futebol, só que agora com muito mais recursos. “A estrutura oferecida aos blogueiros e repórteres é algo nunca visto. Todos os recursos, como fotos, vídeos, postagens por telefone, tudo estará disponível a esses profissionais”, acrescenta Guerreiro. Isso significa que, se um repórter, colunista ou blogueiro estiver do outro lado do mundo, ele poderá mandar qualquer conteúdo ao portal, e isso chegará instantaneamente a quem estiver de olho na tela do computador.

Entre os blogueiros, estão também profissionais da “TV Record”, como os jornalistas Celso Freitas e Ana Paula Padrão, que apresentam o “Jornal da Record” e escrevem sobre os bastidores do programa; Ana Hickman, que traz novidades sobre moda e beleza; Mylena Ciribelli, apresentadora do “Esporte Fantástico”, que conta suas experiências na cobertura de esportes; e mais artistas como Rodrigo Faro, Dado Dolabella e outros repórteres e apresentadores da “Record” e da “Record News”.

Além de todo conteúdo próprio, o site conta com o material produzido pela “Record” e “Record News” e também fará a cobertura dos bastidores das redes. “O portal vai aproveitar conteúdo de todos os locais, no Brasil e no exterior, ou seja, tudo o que o repórter tem para mostrar a mais na matéria, pois, por falta de espaço, 45% do material que um jornalista produz não é aproveitado”, completa Guerreiro.

domingo, 27 de setembro de 2009

Só faltava essa!


Portal Terra


SÃO PAULO - Ex-BBB, cantores e jogadores de futebol são as mais novas apostas para alavancar os partidos políticos nas eleições de 2010. Segundo informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo neste domingo, a proximidade da data limite para o futuro candidato se filiar a uma sigla (o prazo termina no próximo sábado) fez com que vários anúncios de novatos na política fossem feitos nos últimos dias.

Entre os jogadores estão Edmundo, que concorrerá a uma vaga de deputado estadual pelo PP do Rio de Janeiro, Danrlei, que vai concorrer à Câmara pelo PTB no Rio Grande do Sul. Marques, atacante do Atlético-MG, Harlei, goleiro do Goiás, e Marcelinho Carioca, do Santo André, também se filiaram ao partido, segundo o jornal. O PTB de São Paulo também anunciou a filiação do ex-jogador Vampeta e do ex-boxeador Maguila.

A lista de pessoas ligadas ao esporte segue com Romário, que, após anunciar a filiação ao PSB, assinou a ficha do PSDB. O PT ganhou o reforço do presidente do Corinthians, Andres Sanchez. Já no rol de "políticos artistas" está o ator André Gonçalves, que deve concorrer a deputado estadual pelo PMN do Rio de Janeiro, e o ex-BBB Kléber "Bambam", que ainda não decidiu seu partido. Os cantores Sérgio Reis e Heber Artigas Fros, conhecido como Gaúcho da Fronteira, também farão campanha em 2010.



09:03 - 27/09/2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Por que os homens vão menos ao médico?




Não é de estranhar que as mulheres vivam, em média, 7 anos a mais do que os homens: as estatísticas mostram que eles ficam doentes só de pensar em ir ao médico. Para Baldur Shubert, coordenador de Saúde do Homem do Ministério da Saúde, "o homem se julga invulnerável. Isso contribui para que ele cuide menos de si mesmo e se exponha mais a situações de risco".

Mas o suposto corpo fechado não é o único problema. Segundo Romeu Gomes, responsável por um estudo da Fundação Oswaldo Cruz sobre a baixa frequência masculina nos serviços de saúde, os homens costumam associar consultórios médicos com um lugar de crianças, mulheres e idosos.

O terror dos médicos não é privilégio dos brasileiros. "O único país que tem uma política específica voltada para a saúde do homem é o Canadá", afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, José Carlos de Almeida. Para piorar a situação, os garotos não são educados a cuidar da saúde. "Desde cedo, as meninas aprendem que têm que procurar o ginecologista quando ficam menstruadas. Quando ficam adultas, não pensam duas vezes quando têm que sair mais cedo do trabalho para fazer um exame preventivo ou levar o filho ao médico", diz Almeida.

por André Bernardo - Revista Super Interessante set/2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Estudando sobre filosofia


Com uma prova sem consulta, hoje, ainda estudo e posto no blog falando sobre a filosofia.

No texto " As formas de conhecimento", de Leda Miranda Huhne (página 104) diz que : " ... existem duas formas básicas de se estudar ou de se ensinar a filosofia: como Resposta, ou como Questão.

No primeiro caso, a filosofia é identificada como a sabedoria, como posse de um saber inacessível à grande maioria, acumulado como tesouro durante séculos de existência que conhece as causas primeiras e os últimos fins. Patrimônio de teorias e respostas aos mais diversos problemas humanos, que se transmite de geração em geração, codificados em livros de difícil compreensão, em línguas estrangeiras, que exigem uma iniciação específica e um preparo acadêmico, que vem sempre ligado a grande dose de erudição."


Ela continua falando a respeito da filososfia como Quastão na página 106:

"O outro modo de fazer filosofia é menos explícito, menos definido. Ameaça velada, sua proposta, mal compreendida na maioria das vezes, é rejeitada como "perigo para o pensamento". Sem negar ou sequer contestar a validade da postura acima referida, vem ressaltar outro ângulo. A filosofia aparece como um "aprender a pensar", entendido não como capacitação lógica, como domínio do uso de um instrumento que ordena o pensamento, mas como o desenvolvimento da capacidade de questionar, de rejeitar como dado inequívoco a evidência imediata, que convence o senso comum e fundamenta grande parte dos pensamentos "bem intencionados". Essa postura, justamente por esta inquietação que a transporta, e qua a faz colocar entrre parenteses todos os dados e interpretações já sacralizadas, é logo rotulada por muitos como "relativismo", "ceticismo" ou "ideologia", considerada como um "doença" do espírito. Contra esta é urgente precaver-se pelo desenvolvimento da "disciplina do pensamento", por um "ordenamente lógico" que desenvolva à inteligencia a sua capacidade de ordenar com clareza as idéias, elaborando sínteses abrangentes onde tudo encontra afinal o seu lugar. De posse da "verdade", o homem deixaria de ser perseguido pelo aguilhão da insatisfação e da angústia que o leva a tudo questionar e contestar."

A matéria da filosofia não é complexa, mas através de ensinamentos que nos fazem pensar através do conhecimento sobre os fatos, podemos analisar melhor e distinguir o real do imaginária. O homem vive procurando um sentido para a vida e a filosofia é um modo de pensar, uma postura diante do mundo.

Posições teóricas existem por toda a parte, contudo a filosofia é um modo de se colocar diante da realidade e refletir sobre acontecimentos diante destas posições e permite que cheguemos além da aparência dos fenômenos podendo se voltar para qualquer objeto.

Aprendi que a filosofia quer mostrar que a sabedoria e o conhecimento humano são ilimitados, pelo menos para os filósofos, e pode ser transformada toda uma tese através de conhecimentos de novos fatos a todo o tempo.

"Paulo Campos Jr"

O mito da caverna


O mito da caverna, também chamada de Alegoria da caverna,foi escrita pelo filósofo Platão, e encontra-se na obra intitulada A República (livro VII). Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade.

Alguns ainda chamam de Os prisioneiros da caverna ou menos comumente de A parábola da caverna.

Seja lá qual for o nome dado a este mito, ele foi o tema de uma das provas de filosofia que tenho que realizar na faculdade e, para minha surpresa foi uma descoberta maravilhosa de leitura.

O texto fala basicamente da sociedade atual em que vivemos, apesar de ter sido escrito há tanto tempo atrás.

Veja a interpretação do texto feita pelo site wikipedia.org:

"Platão referia-se aos seus contemporâneos, com suas crenças e superstições. O filósofo era qual um fugitivo capaz de fugir das amarras que prendem o homem comum às suas falsas crenças e, partindo na busca da verdade, consegue apreender um mundo mais amplo. Ao falar destas verdades para os homens afeitos às suas impressões, não seria compreendido e seria como tomado por mentiroso, um corruptor da ordem vigente.

O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.

Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência abrange dois domínios: o domínio das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das idéias e a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo ilusório das coisas sensíveis, no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, corruptiveis, não são funcionais e, por isso, não são objetos de conhecimento."

É bem verdade que, no meu entendimento, percebí que a caverna representava um gupo social, sem educação ou cultura, que lhe faltavam estrutura e meios de aprendizados qualificados em que, somente grupos específicos (os mais bem remunerados) têm acesso.

De acordo com o texto, sendo a luz introduzida subitamente causaria espanto e irritação, impossibilitando o cidadão de ver e conhecer as supostas "coisas verdadeiras".

Excelente leitura, fiquei feliz tê-la descoberto depois de 30 anos de existência e recomendo.

"Paulo Campos Jr"

Antiga Influência política


O jornal Folha Universal nos trouxe esta semana uma matéria especial sobre a influência da Globo e o mal que ela faz ao país.

Na revista Carta Capital em outubro de 2008, lembro de uma matéria interessante de Nirlando Beirão a respeito desta influência maligna sobre as eleições e a crise que tem atingido a emissora com o crescimento da concorrência. Relembrem comigo:

"A Globo, assim como O Globo, fez bonito no segundo turno. Venceu em Porto Alegre, em São Paulo e em Salvador, subiu no muro em Belo Horizonte, mas perdeu no Rio – o que bastou para deixar inconsolável o isento e imparcial jornalismo patrocinado pelos irmãos Marinho.

O primeiro turno foi uma alegria só, a casa soltou fogos com a derrota da esquerda e de Marcelo Crivella, porque, vocês sabem, o senador é evangélico e os evangélicos, via bispo Edir Macedo, ameaçam a hegemonia da Rede Globo. A Record virou concorrente séria e concorrência não faz parte da idéia de capitalismo das Organizações Globo. Os Marinho premeditam a confusão entre interesse comercial, que é o que eles têm, com compromisso democrático, que sempre lhes faltou – e levam muita gente de bobo na enxurrada.

Agora, para a TV Globo, a derrota de Fernando Gabeira e a vitória de Eduardo Paes – com o apoio do governador Cabral e do presidente Lula – é de arrancar os cabelos. Não há cientista político, não há teleanalista de aluguel, enfim, não há Cristo que consiga explicar como é que, apesar de toda a torcida por Gabeira e da cobertura jornalística francamente “isenta” e “imparcial”, o doce xodó da direita antropófaga do Leblon – aquela que arranca a dentadas o dedo dos adversários políticos – acabou injustiçado pelas urnas da zona oeste. Ou seja, traído pelo voto dos incultos, dos pobretões... e dos evangélicos.

O colunista chegou a pensar em dedicar esta Tevelândia a Lucia Hippolito – a emblemática plantonista política da Globo News e da CBN. Seria uma sincera homenagem à sua chorosa tentativa de explicar o inexplicável. A dita politicóloga – que acusa Lula pelos maus resultados da seleção de Dunga – bem que se esforçou em dissimular, com estatísticas jogadas ao léu, sua contrariedade de classe. Perder a eleição por culpa dos sans-culottes (e a erudita historiadora sabe bem o que são sans-culottes), dá um justificado desespero na gente.

Se a Globo não consegue emplacar nem o prefeito do Rio é porque a crise é mesmo feia."

Não deixem de ler o Folha Universal desta semana. Adquiram-no em qualquer igreja Universal do Reino de Deus próxima de sua casa.


"Paulo Campos Jr"

domingo, 20 de setembro de 2009

Vendendo os filhos




Hoje temos pais prostituindo os próprios filhos por US$ 0.50.

Parece brincadeira, mas não é. Já está se tornando comum esse tipo de prática entre famílias pobres do Peru. Revoltante?

Leia esta matéria:

Lima - Muitas famílias pobres prostituem seus filhos por 1 novo sol (US$ 0,34) no Peru, onde também foi denunciado que crianças de até 3 anos aparecem sendo abusadas em vídeos, informa neste domingo a imprensa local.

"Muitas famílias do interior do país, por exemplo em Iquitos, alugam seus filhos por dinheiro. Em troca de 1 novo sol ou de um pedaço de frango, os forçam a se prostituir em canoas", denunciou María Teresa Mosquera, diretora de uma organização de defesa de criança, em coluna publicada no jornal Peru.21.

Segundo María Teresa, essas famílias entregam seus filhos à máfia a fim de ter melhores condições econômicas ou adquirir alguns luxos.

Já a Rede Peruana contra a Pornografia Infantil denunciou que encontrou diversos grupos estrangeiros que se aproveitam da oferta sexual de menores nas zonas mais pobres do país, para gravar vídeos pornográficos, material que depois é vendido no mercado negro.

"Temos informação de que as gravações são feitas na selva peruana, em cidades como Iquitos, Pucallpa e Madre de Dios", disse o presidente da organização, Dimitri Senmache.

Os grupos também operariam em cidades turísticas como Cuzco e Puno, onde os vídeos supostamente são gravados por estrangeiros.

Com informações do Terra e de agências internacionais

"Paulo Campos Jr"

Pistola de ouro


Uma notícia de domingo me deixou perplexo. Agora temos bandidos com pistola de ouro, ou seja, só falta o 007 para acabar com ele.

Tenho certeza que o brasileiro já viu de tudo, mas o que mais se vê atualmente é bandido com artefatos e utensílios de ouro. É só parar em Brasília e, no Congresso Nacional, não faltam ladrões com anéis e cordões de ouro.

Este homem, apontado como chefe do tráfico de drogas na Favela São João, no Engenho Novo, Zona Norte, foi identificado apenas pelo vulgo de "MS". E foi preso hoje, nesta tarde deste domingo. Os policiais do 6º BPM, na Tijuca, disseram que ele estava com uma arma dourada e drogas, o que não é muito diferente de Brasília, eles têm uma arma, que é o poder e nós não temos um colete que nos possa salvar deste armamento pesado.

Houve troca de tiros (Isso nunca acontece com o povo), mas ninguém ficou ferido (Isto também nunca acontece, pois o povo está sempre gemendo).

"MS" foi levado para a 24º DP (Piedade). Se ele vai ficar preso ou não, isto não vem ao caso, afinal de contas, não faltam bandidos impunes no Brasil. Ou você acha que o Sarney vai para a cadeia? Não me faça rir tanto senão posso passar mal!

"Paulo Campos Jr"

domingo, 6 de setembro de 2009

Por que o povo sofre tanto?



Quando ouví sobre o programa "A voz do Brasil" numa aula da faculdade, percebí que o interesse pelo programa na rádio que vai ao ar diariamente em praticamente todas as emissoras de rádio aberto do Brasil, as 19:00h, era quase que zero, assim entendí o porquê do Brasil não ser ainda a maior potência do mundo.

O povo odeia saber sobre política. Ninguém se interessa por nada que aconteça em Brasília, seja no executivo, legislativo ou judiciário.

Querem argumentar sobre política, dizer que sabem sobre alguma coisa, contudo somente o que está em evidência na mídia é o que aprendem. Aprendem da pior maneira, pois não faltam pessoas alienadas associadas a uma mídia tendenciosa e manipuladora.

Os interesses globais são infiltrados discretamente na mente dos ignorantes que, assimilando a mensagem subliminar e sutil, acabam sendo direcionados ao voto como se tivessem dominados por uma "força alienígena" que lhe fizeram uma lavagem cerebral. Um anestésico que foi colocado aos poucos, durante o jantar, no horário nobre, por um belo casal de âncoras tão manipulados quanto milhões de brasileiros.

A falta de interesse por política tem levado os incautos a sofrerem nas mão de péssimos governantes.

Credibilidade? Onde? A voz do Brasil existe, mas o povo só escuta o que quer.

"Paulo Campos Jr"

Influenciadores profissionais

Em uma das aulas na faculdade ouví um professor dizer que senso comum é uma coisa e bom senso é outra, concordo plenamente.

Segundo ele, senso comum é aquilo que a pessoa quer ouvir, entretanto bom senso não é uma atitude na qual o Wagner Montes tem no vídeo mostrado em aula e, também postado no blog. Vejam o vídeo:



O professor foi diretamente ao ponto dizendo que ele (Wagner Montes) não estimulou o diálogo, pois se ele se diz democrático e vive num ambiente democrático por que não abre espaço para as pessoas que defendem a redução da maioridade penal?

Poderia até concordar, contudo vejo que, na faculdade não são poucos os professores que influenciam alunos com suas opiniões, afinal de contas, todos os professores são excelentes formadores de opiniões.

Uma breve observação de um professor, dentro de sala, sobre qualquer assunto, pode influenciar, negativamente ou positivamente, a qualquer aluno que ainda não tenha, uma opinião formada sobre o tema em debate.

O ambiente da faculdade também é democrático, contudo discordo de qualquer professor que pensa que deve (ou pode) opinar em qualquer debate, pois isto é anti-ético. Pelo contrário! Deve apoiar o debate deixando com que seus alunos usem de seu senso crítico e analisem, por eles mesmos, todos os temas propostos em sala de aula.

Não é certo que professores opinem, eles não estão lecionando para influenciar pessoas, seja politicamente, religiosamente, enfim, de maneira nenhuma isto pode ocorrer dentro de uma escola ou faculdade.

"Paulo Campos Jr"

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Um espaço para a solidariedade:




A Sociedade Pestalozzi de São Paulo é uma entidade filantrópica que proporciona assistência aos portadores da Síndrome de Down.

Antes ela atendia pessoas até 22 anos de idade, mas conseguiu ampliar seus serviços e, atualmente, oferece assistência, ou encaminha para obtenção, indivíduos de outras faixas etárias.

Tudo pôde ser reestruturado depois que a Igreja Universal, entre outras instituições, passaram a mantê-la.

A organização atravessava uma fase de muitas dificuldades financeiras: os prédios estavam em estado precário, alguns sem teto; não havia piso nas salas das oficinas; faltavam professores especializados e funcionários de limpeza e manutenção, e a unidade pré-profissionalizante estava fechada, por determinação judicial.

Atualmente, possui escolas, consultórios médico e odontológico bem equipados, oficinas pedagógicas, além de cozinha e refeitório. Tudo em prédios bem conservados, corpo administrativo e amplo quadro de profissionais.

O número de crianças e jovens atendidos aumentou de maneira significativa no setor escolar e no Centro de Diagnóstico e Tratamento.

A instituição, fundada em 1952, dá atendimento ambulatorial e escolaridade especial da primeira à quarta série, além de promover terapias ocupacionais, para que o portador da doença sinta-se mais integrado à comunidade.

Os alunos contam ainda com psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, fisioterapeutas, musicoterapeutas e assistentes sociais.

Atividades como musicoterapia, psicoballet, hidroterapia, artesanato e arteterapia auxiliam no comportamento e no desenvolvimento físico dos jovens.

Nas oficinas pré-profissionalizantes, os alunos desenvolvem habilidades, visando ao mercado de trabalho.

A instituição tem oficinas de corte e costura, salão de beleza, artes plásticas, culinária, lazer, recreação, além de ensinar embalagem, colagem e etiquetagem.

O objetivo é transmitir noções dos requisitos básicos do trabalhador, como pontualidade, assiduidade, responsabilidade, qualidade e cuidado com os materiais utilizados.

Outras informações acesse www.pestalozzisp.org.br

MEC dá nota máxima a apenas 1% das universidades brasileiras - Veja.com



Entre as 2.000 instituições de ensino superior avaliadas em 2008 pelo Ministério da Educação (MEC), somente 21, ou 1%, conquistaram nota máxima no Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) - que atribui notas às faculdades e universidades, com base na qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação, e as classifica em faixas de 1 a 5.

Do total das instituições avaliadas, 884 (44%) obtiveram IGC 3, considerado razoável. Dezoito ficaram com IGC 1 e 570 com IGC 2, interpretados como ruins - os dois índices mais baixos somam quase 30%. Mais de 300 instituições ficaram sem conceito, porque não tiveram participação mínima dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

Das 21 que obtiveram IGC 5, 11 são públicas e dez particulares. A Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape), particular do Rio de Janeiro, teve a nota mais alta. O Instituto Tecnológico da Aeronáutica, federal, ficou em segundo lugar, seguido pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), estadual. Na última colocação do ranking, com IGC 1, ficou a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Maceió (FAMA), privada.

Visitas às piores colocadas - Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, após a avaliação do IGC as comissões fazem visitas às instituições com índice mais baixo (1 e 2) e, se a análise in loco confirmar condições inadequadas de ensino, elas podem sofrer punições. "Dependendo da gravidade da situação, ela pode ter o número de vagas reduzido nos cursos deficientes, a suspensão temporária ou definitiva do processo seletivo e, em último caso, o descredenciamento da instituição", explicou.

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernando, enfatizou que a função dessa avaliação é "orientar o público sobre a qualidade do ensino oferecido em cada instituição".

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Verdadeiro irrealismo numa sociedade real

Conforme vemos neste vídeo do You Tube, o espetáculo produzido a favor de um produto nocivo não condiz com a sua realidade.



Atletas e praticantes de esportes associados a uma marca de cigarro?

O espetáculo é produzido contrariando todas as estatísticas desfavoráveis do Ministério da saúde sobre o efeito que o cigarro tem produzido no ser humano. Podemos associá-lo a várias doenças, mas o espetáculo associa-o a uma outra realidade, totalmente diferente da que lhe é atribuída.

A mesma sociedade do espetáculo também produz espetáculos com cenas da vida real e de todos os malefícios que causa o cigarro.

Ainda que sendo um vídeo produzido, as cenas são fortes, mas condizem com a realidade das causas e efeitos que o cigarro produz, vejam:



Realmente, como diria Debórd: "Nós vivemos em uma sociedade do espetáculo, isto é, toda a nossa vida é envolta por uma imensa acumulação de espetáculos. As coisas que eram vivenciadas diretamente agora são vivenciadas através de um intermediário. A partir do momento que uma experiência é tirada do mundo real ela se torna um produto comercial. Como um produto comercial o "espetacular" é desenvolvido em detrimento do real. Ele se torna um substituto da experiência.”

Este primeiro vídeo pode ser colocado como o verdadeiro irrealismo numa sociedade real.

Esta analogia é feita com a propaganda (como mostrado), a informação, o consumo de entretenimento.

"Paulo Campos Jr"