sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Saudades e histórias pra contar...


Quando eu cheguei ainda estava claro e ninguém apareceu tão cedo. Fiquei imaginando que depois de dez anos muitas coisas deveriam ter mudado e comecei a imaginar e repensar no quanto mudei em dez anos.

Talvez muitos de meus amigos não tenham nem idéia pelo que já passei, pelo tempo que perdi, as loucuras que fiz e a transformação que aconteceu dentro de mim. Experiências que me tornaram quem eu sou hoje.

Um homem de família não se faz da noite para o dia, muito menos um homem que valoriza a sua família. Tenho uma enorme consideração pela minha esposa e jamais faria algo que a fosse magoar. Reconheço o cuidado e dedicação que tem a nossa família e também sei de seus
principais defeitos, que por sinal, não superam suas qualidades de esposa, mas voltando ao tema principal do texto, meio que inusitadamente, reconheci o primeiro a chegar: André, um cara
tranquilo, pacífico, que não tive o prazer de conhecer na época do Santa Mônica, mas fiquei feliz em não ter perdido a oportunidade de fazer uma nova amizade.

Aos poucos foram chegando todos e a medida com que chegavam, percebi que o tempo não passsou tanto assim e, revê-los foi exatamente me sentir rejuvenescido uns 12 anos.

A galera mudou, mas não tanto quanto pensei. Sei que cada um de nós tivemos diferentes experiências, algumas dolorosas e outras gratificantes, entretanto saber que a amizade só cresceu mais ainda e que as circunstancias da vida não conseguiu nos afastar, foi uma das
maiores surpresas.

Cada vez que chegava alguém, conseguia materializar num abraço, quanta falta cada um deles fazia na minha vida. Como é bom ter amigos e ainda é melhor saber que nossas verdadeiras amizades, ainda que distantes, só nos fazem valorizar ainda mais a vida, porque aquele que viveu sem amigos, só passou pela vida mesmo.

A galera do Santa Mônica é e sempre será uma família muito além da verdadeira amizade, eles são mais do que isso. O tempo passa pra muitos, mas para mim, naquele instante, parou. Posso lembrar de cada um, cada sorriso, cada brincadeira, cada momento e sorrir feliz e agradecer a Deus pelos amigos que fiz.

Glean, Alan, Josué, Alexandre, Bianca, Pâmela, Jaquelyne, Michele, André, Wilton e a outra Bianca que chegou depois. Foram momentos memoráveis. Saudade é um dos sentimentos mais fascinantes que o ser humano tem, só eu sei o quanto foi bom rever a todos novamente.

"Paulo Campos Jr"

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